quarta-feira, 15 de junho de 2016

SHANKARA E A LOUCURA DO HOMEM

"Vê a loucura do homem:
Na infância ocupado com seus brinquedos 
Na juventude seduzido pelo amor
Na maturidade curvado sob as preocupações


Teu filho pode trazer-te sofrimento
Tua riqueza não te garante o céu
Não te vanglories, pois, de tua riqueza
Nem de tua família, nem da juventude
Todas elas passam, todas hão de mudar
Sabe isso e sê livre

Não busques a paz nem a discórdia 
Com amigos ou parentes
Ó bem-amado, se queres alcançar a liberdade 
Sê igual em tudo"

__Shankara






A MENTE: A MÃE DO ''EU'' E DO ''MEU''
"O homem parece estar submetido ao nascimento e à morte. Isso é uma criação fictícia da mente, e não uma realidade.

O vento acumula as nuvens, e o vento torna a dispersá-las. A mente cria a servidão, e a mente também remove a servidão.


A mente cria o apego ao corpo e às coisas deste mundo. Com isso ela amarra o homem, tal como um animal é amarrado por uma corda. Mas é também a mente que cria no homem uma profunda repugnância pelos objetos dos sentidos, como por um veneno. Desse modo, ela o liberta de sua servidão.

A mente, portanto, é a causa da servidão do homem e também da sua libertação."

__Shankara, A JÓIA SUPREMA DO DISCERNIMENTO, Editora Pensamento, p. 57.






"Ó Senhor, que habitas em nosso íntimo
Estais em todos os corações
E se, uma vez que seja,
Um homem abrir
Sua mente para receber-vos, 
Em verdade esse homem
Será livre para sempre."
__Shankara


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